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Acido Fenilglioxilico – Urinário

Outros nomes: Ácido Fenilglioxilico, NAF

É usado como indicador biológico da exposição ocupacional ao estireno, utilizado em indústrias que utilizem polímeros, especialmente indústrias de produção de plásticos, resinas e embalagens. É um solvente que pode ser absorvido por via pulmonar e cutânea, e é biotransformado no fígado. Do estireno absorvido, 85% são excretados como ácido mandélico e 10% como ácido fenilglioxílico, seus principais metabólitos. A sua correlação com os níveis do solvente no ar é menor que a do ácido mandélico.
Indicação: indicador biológico de exposição ao estireno.
Interpretação clínica: Níveis acima do Índice Biológico Máximo permitido (IBMP) indicam toxicidade

Sugestão de leitura complementar:
Antunes MV, Patuzzi ALMarques, Linden R. Determinação simultânea de creatinina e indicadores biológicos de exposição ao tolueno, estireno e xilenos em urina por cromatografia líquida de alta eficiência. Química Nova 2008; 31(7), 1865-8.

Pereira AD. Tratado de Segurança e Saúde Ocupacional Aspectos Técnicos e Jurídicos NR-7 a NR-1, LTR: São Paulo, vol II, 2005..


Código do Exame: AFE

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  • PREPARO DO PACIENTE
  • PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA
  • METODOLOGIA DA ANÁLISE
  • INTERPRETAÇÃO
  • VALOR DE REFERÊNCIA
PREPARO DO PACIENTE

Não há necessidade de jejum

coletar a amostra em coletor de urina limpo e sem aditivo

PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA

Aliquotar e enviar em tubo de transporte. Manter a amostra refrigerada para o envio ao laboratório. Amostras mantidas a temperatura ambiente são estáveis por até uma semana. Amostras refrigeradas entre 2-5°C são estáveis por até quinze dias. Amostras congeladas são estáveis por até 2 meses. Evitar ciclos de congelamento e descongelamento.

METODOLOGIA DA ANÁLISE

Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

INTERPRETAÇÃO

Precursor que sofre a ação da enzima 11-beta hidroxilase para a formação de cortisol. Útil em casos de suspeita de hiperplasia adrenal congênita (HAC) por suspeita de deficiência desta enzima, que cursam, geralmente, com virilização e hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Indicações: Avaliação de hiperplasia adrenal congênita, forma virilizante associada a HAS e suspeita de alterações da enzima 11-beta hidroxilase de origem tumoral ou por efeito de medicamentos.
Interpretação clínica: Níveis aumentados: HAC por deficiência de 11-beta hidroxilase. O estímulo com hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pode potencializar a resposta, com níveis ainda mais elevados. Níveis diminuídos podem ser encontrados em alguns casos de carcinomas das suprarrenais com deficiência de 21-alfa hidroxilase.

Sugestão de leitura complementar:
Pereira ACL, Moreira RPP, Sickler TP, Jorge AAL, Mendonca BB, Bachega T, Gomes LG. P450-Oxidoreductase Mutation Modulating 21-Hydroxylase Deficiency Phenotype Endocr Rev 2011 32: 3-540

Miller WL, Auchus RJ. The Molecular Biology, Biochemistry, and Physiology of Human Steroidogenesis and Its Disorders. Endocrine Reviews 2011; 32: 81-151

VALOR DE REFERÊNCIA

IBMP (NR-7, 2018): até 240 mg/g de creatinina

A exposição ao estireno e ao etilbenzeno devem

ser avaliados pela soma dos ácidos mandélico

e fenilglioxílico na urina, segundo a norma

NR-7,2020.

Valor do IBE/EE: Exposição a Etilbenzeno:

até 0,15 g/g de creatinina (soma de ácido

mandélico e ácido fenilglioxílico).

Exposição a Estireno: até 400,0 mg/g de

creatinina (soma de ácido mandélico e

ácido fenilglioxílico).



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