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Anti Trombina III

Outros nomes: AT3, ATIII

Código do Exame: ATR


Exame útil na avaliação de deficiência de antitrombina que pode cursar com trombofilia e trombose venosa. Junto com outros exames como, por exemplo, a dosagem funcional de anti trombina, fator V Leiden, homocisteína, proteína C funcional, proteína S livre, fator VIIIc, anticoagulante lúpico, anticardiolipina e mutação G20210A do gene da protrombina.
Indicação: Triagem para tromboembolismo na dependência de história pessoal e/ou familiar prévia ou outras indicações clínicas.
Interpretação clínica: A deficiência congênita de AT III é responsável pro uma pequena parte dos casos de trombose venosa, mas faz parte da investigação de rotina. São causas adquiridas de deficiência de AT III coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência hepática, síndrome hemolítico-urêmica, pré-eclâmpsia, sepse e síndrome nefrótica, entre outras.
Parece haver associação significativa de deficiência de AT III a tromboembolismo associado ao uso de estrogênios, mas não com tromboembolismo pós-operatório.


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Particular: R$ 120,00

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  • PREPARO DO PACIENTE
  • PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO
  • METODOLOGIA DA ANÁLISE
  • INTERPRETAÇÃO
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PREPARO DO PACIENTE

Jejum não necessário.
Anotar os medicamentos em uso;

PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO

Obter sangue por punção venosa e evitar garroteamento por mais de 01 minuto, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular. A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção NÃO traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar o teste em amostra cuja punção for difícil (punção traumática);
Preferencialmente coleta a vácuo (agulha com calibre 19 a 22);
Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos plásticos. O uso de material de vidro não siliconizado pode alterar falsamente os resultados. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, usando as porções anterior e posterior para outros testes;
No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado (menor lesão, menos contaminação e evita formação de coágulos in vitro);
Ao realizar coleta para testes da coagulação para execução remota (outro laboratório – apoio), o tubo de citrato deve ser o SEGUNDO na ordem de coleta dos tubos. Pode ser após o frasco de hemocultura ou do tubo de descarte sem aditivo, na falta destes coletar um tubo de citrato para descarte.
Obs: Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos. É muito importante que o tubo de citrato seja coletado antes do tubo de EDTA. Se houver apenas exames de coagulação, o primeiro tubo deve ser descartado.
A proporção sangue/anticoagulante deve ser exatamente de 9:1 (9 partes de sangue para 1 de anticoagulante – citrato 3,2% tamponado);
Homogeneizar a amostra por inversão suave de 5 a 8 vezes (a falha na homogeneização adequada do sangue em tubos com anticoagulante precipita a formação de microcoágulos).

PROCESSAMENTO DA AMOSTRA:
A amostra deve ser centrifugada imediatamente após coleta por 15 minutos a 3000 rpm;
SEPARAR o plasma com cuidado para não misturá-lo com o sedimento.
Deixando sempre uma parte da amostra para não pipetar o sedimento (plaquetas/leucócitos);
Repetir esse processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para outro tubo de transporte (esse procedimento deve ser realizado para obtenção de um plasma pobre em plaquetas inferior a 10000/mm³);
Volume mínimo para ser encaminhado é de 2,0 mL;
Congelar o plasma imediatamente após a centrifugação;
Manter a amostra congelada durante o armazenamento e transporte;
As amostras deverão chegar ao local do destino ainda congeladas, sendo mantidas assim até o momento da análise. As amostras não podem ser recongeladas, interferindo diretamente nos fatores de coagulação, levando a resultados incorretos.
Amostras que apresentam fibrina e ou coágulos NÃO são adequadas para o envio. Uma nova amostra será solicitada.

INTERFERENTES:
Antibióticos, anticoagulante orais, heparina, epinefrina, contraceptivos orais, estreptoquinase.

METODOLOGIA DA ANÁLISE

Cromogênico

INTERPRETAÇÃO

Exame útil na avaliação de deficiência de antitrombina que pode cursar com trombofilia e trombose venosa. Junto com outros exames como, por exemplo, a dosagem funcional de anti trombina, fator V Leiden, homocisteína, proteína C funcional, proteína S livre, fator VIIIc, anticoagulante lúpico, anticardiolipina e mutação G20210A do gene da protrombina.
Indicação: Triagem para tromboembolismo na dependência de história pessoal e/ou familiar prévia ou outras indicações clínicas.
Interpretação clínica: A deficiência congênita de AT III é responsável pro uma pequena parte dos casos de trombose venosa, mas faz parte da investigação de rotina. São causas adquiridas de deficiência de AT III coagulação intravascular disseminada (CID), insuficiência hepática, síndrome hemolítico-urêmica, pré-eclâmpsia, sepse e síndrome nefrótica, entre outras.
Parece haver associação significativa de deficiência de AT III a tromboembolismo associado ao uso de estrogênios, mas não com tromboembolismo pós-operatório.

Sugestão de leitura complementar:
Moussaoui S, Saussoy P, Ambroise J, Defour JP, Zouitene R, Sifi K, Abadi N. Genetic Risk Factors of Venous Thromboembolism in the East Algerian Population. Clin Appl Thromb Hemost 2015. pii: 1076029615600789, In press.

Wu O, Robertson L, Twaddle S, Lowe GD, Clark P, Greaves M, Walker ID, Langhorne P, Brenkel I, Regan L, Greer I. Screening for thrombophilia in high-risk situations: systematic review and cost-effectiveness analysis. The Thrombosis: Risk and Economic Assessment of Thrombophilia Screening (TREATS) study. Health Technol Assess 2006 Apr;10(11):1-110.

VALOR DE REFERÊNCIA

75% a 120%



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