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Ácido Oxálico – Oxalato – Urina 24h

Outros nomes:Oxalato, oxalúria

Código do Exame: AOX


Exame que faz parte da rotina de investigação de cálculos urinários de repetição, útil na avaliação das alterações que cursam com hiperabsorção, excreção ou alterações do metabolismo do ácido oxálico. Existem dois tipos de oxalúria endógena primária: o tipo I é uma doença autossômica recessiva com aumento da produção de oxalato devido a defeito do metabolismo do glicooxalato que leva a oxalose sistêmica e insuficiência renal; o tipo II caracteriza-se por aumento da excreção de ácido oxálico e glicérico, raramente evoluindo para insuficiência renal.

Indicações: Avaliação de alterações da absorção, metabolismo e excreção do oxalato.

Interpretação clínica: Hiperoxalúria ocorre em casos de mal absorção, como nos casos de cirurgias de retirada do intestino delgado. Existe associação entre aumento de excreção urinária de oxalato e formação de cálculos renais, porém, devido às alterações frequentes dos níveis de oxalato urinário dependentes da dieta e uso de medicamentos (vitamina C em especial) torna-se um método pouco específico para estabelecer este diagnóstico, sendo solicitado após terem excluídas perdas minerais geradoras de cálculos, como hipercalciúria.


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Particular: R$ 120,00

Beneficiário Prime: R$ 100,00


  • PREPARO DO PACIENTE
  • PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO
  • METODOLOGIA DA ANÁLISE
  • INTERPRETAÇÃO
  • VALOR DE REFERÊNCIA
PREPARO DO PACIENTE

Não há necessidade de jejum

Coletar urina 24 horas. Manter urina refrigerada durante a coleta se 24h.
– Preferencialmente não realizar no período menstrual. Em casos excepcionais e nos de urgência, pode ser realizada a coleta de urina menstruada utilizando-se um tampão vaginal.
– Dois (2) dias antes do início da coleta e no terceiro dia, quando a coleta da urina será iniciada, o paciente deverá abster-se de qualquer substância que contenha vitamina C, como: Abacaxi, Acerola, Tomate, Espinafre, Gelatina, Laranja, Limão, Morango.
– Algumas medicações que contenham Vitamina C podem alterar o resultado do exame. Evite o uso desses medicamentos durante o período de dieta e coleta de material. Medicamentos prescritos só devem ser suspensos a critério do médico assistente.
– No dia em que iniciar a coleta do material, ao levantar-se, paciente deve assinalar o horário (exemplo 7:00). Desprezar o conteúdo da primeira micção, esvaziando a bexiga. A partir deste momento, coletar integralmente o produto de cada micção, guardando-o nos frascos preparados.
– Manter o (s) frasco (s) em local fresco, protegido de luz direta e longe do alcance de crianças e animais.
– A coleta será finalizada no dia seguinte, no mesmo horário em que se iniciou no dia anterior (exemplo 7:00). Nesta hora o paciente deverá colher todo o volume da micção, e colocá-lo no frasco de coleta.
– Todo volume urinário colhido nas 24 horas, deverá ser encaminhado ao Laboratório no prazo de 2 horas após a coleta.

Observação: O frasco fornecido contém substância corrosiva, mantenha fora do alcance das
Crianças. Evitar a inalação, ingestão e contato com a pele e olhos.
Em caso de contato com a pele ou olhos, lavar imediatamente com água em abundância por pelo menos 15 minutos.
Em caso de ingestão, não induzir o vômito. Procurar orientação médica

PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO

Coletar urina 24 horas, misturar a amostra e enviar alíquota em tubo de transporte junto com a informação do volume total.
Usar como conservante 10 mL (frasco de 1L) ou 20 mL (frasco de 2L) de HCL 50%. Manter urina refrigerada durante a coleta se 24h.

Critérios de rejeição:
-Amostra sem identificação;
-Material inadequado;
-Volume insuficiente;
-Tubo aberto;
-Contaminação da amostra;
-Tubo de coleta danificado.

METODOLOGIA DA ANÁLISE

Enzimático Colorimétrico

INTERPRETAÇÃO

Precursor que sofre a ação da enzima 11-beta hidroxilase para a formação de cortisol. Útil em casos de suspeita de hiperplasia adrenal congênita (HAC) por suspeita de deficiência desta enzima, que cursam, geralmente, com virilização e hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Indicações: Avaliação de hiperplasia adrenal congênita, forma virilizante associada a HAS e suspeita de alterações da enzima 11-beta hidroxilase de origem tumoral ou por efeito de medicamentos.
Interpretação clínica: Níveis aumentados: HAC por deficiência de 11-beta hidroxilase. O estímulo com hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pode potencializar a resposta, com níveis ainda mais elevados. Níveis diminuídos podem ser encontrados em alguns casos de carcinomas das suprarrenais com deficiência de 21-alfa hidroxilase.

Sugestão de leitura complementar:
Pereira ACL, Moreira RPP, Sickler TP, Jorge AAL, Mendonca BB, Bachega T, Gomes LG. P450-Oxidoreductase Mutation Modulating 21-Hydroxylase Deficiency Phenotype Endocr Rev 2011 32: 3-540

Miller WL, Auchus RJ. The Molecular Biology, Biochemistry, and Physiology of Human Steroidogenesis and Its Disorders. Endocrine Reviews 2011; 32: 81-151

VALOR DE REFERÊNCIA

Homens: 7,0 a 44,0 mg/24h

Mulheres: 4,0 a 31,0 mg/24h

Crianças: 13,0 a 38,0 mg/24h

ATENÇÃO: Alteração do valor de referência a partir

de 15/02/2021.



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