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Amilase

Outros nomes: Amilasemia

Código do Exame: AMI


A amilase está presente em vários órgãos e tecidos, tendo concentração maior no pâncreas e glândulas salivares, o que é refletido na amilase sérica. Uma quantidade significativa de amilase sérica é excretada pela urina.
Indicação: A determinação da amilase no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites
Interpretação clínica: Na pancreatite aguda os níveis séricos elevam-se habitualmente de 4 a 6 vezes entre 2 e 12 horas do início do processo, atingem um pico em 24 horas e retornam ao normal entre o terceiro e o quarto dia. A magnitude da elevação não está relacionada a severidade do processo pancreático, entretanto, quanto maior a elevação maior a probabilidade de pancreatite aguda. Outras causas de amilase aumentada são: insuficiência renal, cetoacidose diabética, hiperamilasemia neoplásica, doenças do trato biliar, processos abdominais agudos (úlcera péptica perfurada, obstrução intestinal, infarto mesentérico, apendicite aguda, prenhez tubária rota, dissecção de aneurisma de aorta etc.), trauma cerebral, queimaduras etc. Diante da pouca especificidade da amilase, a lipase deve ser sempre deteminada na suspeita de processo pancreático.
A amilase pode ligar-se a proteínas, como as imunoglobulinas, formando complexos de alto peso molecular denominados macroamilases. Isso se caracteriza por amilase sérica persistentemente elevada sem causa aparente, acompanhada de dosagem urinária normal ou baixa. Deve se suspeitar de macroamilasemia quando a relação entre o clearance de amilase e o clearance de creatinina se encontra <1% (relação normal entre 1% e 4%). Este achado, no entanto, pode ser observado também em pacientes com hiperamilasemia devido à grande predominância de isoformas salivares, principalmente dos tipos 2 e 3


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Particular: R$ 120,00

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  • PREPARO DO PACIENTE
  • PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO
  • METODOLOGIA DA ANÁLISE
  • INTERPRETAÇÃO
  • VALOR DE REFERÊNCIA
PREPARO DO PACIENTE

Não há necessidade de jejum

PROCESSAMENTO E ADEQUAÇÃO

Recipiente: Tubo seco ou gel separador

Coleta: – Realizar coleta utilizando material e recipiente adequados;
– Importante: Volume mínimo de 30 uL;
– Aguardar 30 min para retração completa do coágulo;
– Centrifugar a amostra a 3200 rpm por 12 minutos e acondicionar corretamente;
– Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

METODOLOGIA DA ANÁLISE

Colorimétrico Enzimático

INTERPRETAÇÃO

A amilase está presente em vários órgãos e tecidos, tendo concentração maior no pâncreas e glândulas salivares, o que é refletido na amilase sérica. Uma quantidade significativa de amilase sérica é excretada pela urina.
Indicação: A determinação da amilase no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites
Interpretação clínica: Na pancreatite aguda os níveis séricos elevam-se habitualmente de 4 a 6 vezes entre 2 e 12 horas do início do processo, atingem um pico em 24 horas e retornam ao normal entre o terceiro e o quarto dia. A magnitude da elevação não está relacionada a severidade do processo pancreático, entretanto, quanto maior a elevação maior a probabilidade de pancreatite aguda. Outras causas de amilase aumentada são: insuficiência renal, cetoacidose diabética, hiperamilasemia neoplásica, doenças do trato biliar, processos abdominais agudos (úlcera péptica perfurada, obstrução intestinal, infarto mesentérico, apendicite aguda, prenhez tubária rota, dissecção de aneurisma de aorta etc.), trauma cerebral, queimaduras etc. Diante da pouca especificidade da amilase, a lipase deve ser sempre deteminada na suspeita de processo pancreático.
A amilase pode ligar-se a proteínas, como as imunoglobulinas, formando complexos de alto peso molecular denominados macroamilases. Isso se caracteriza por amilase sérica persistentemente elevada sem causa aparente, acompanhada de dosagem urinária normal ou baixa. Deve se suspeitar de macroamilasemia quando a relação entre o clearance de amilase e o clearance de creatinina se encontra <1% (relação normal entre 1% e 4%). Este achado, no entanto, pode ser observado também em pacientes com hiperamilasemia devido à grande predominância de isoformas salivares, principalmente dos tipos 2 e 3.

Sugestão de leitura complementar:
Forsmark CE. Pancreatitis. In: Goldman L, Schafer AI, eds. Goldman’s Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016.

Gallucci F, Buono R, Ferrara L, Madrid E, Miraglia S, Uomo G. Chronic asymptomatic hyperamylasemia unrelated to pancreatic diseases. Adv Med Sci 2010; 55(2):143-5.

VALOR DE REFERÊNCIA

Até 115,0 U/L



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