Código do Exame: ALU
Exame utilizado na monitoração de indivíduos sob risco de intoxicação, como crianças em alimentação parenteral e queimados em uso de albumina EV. Um grupo especial é o de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), inclusive os em diálise, especialmente se o alumínio no líquido de diálise estiver acima de 10 ng/mL.
Indicação: Monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco.
Interpretação clínica: Para pacientes submetidos a tratamento hemodialítico o Sub Anexo C da Portaria n° 82, de 03 de janeiro de 2000, determina que: 1. A concentração sérica de alumínio deve ser determinada a cada ano, por meio de espectrometria de absorção atômica com forno de grafite; 2. Se o valor de alumínio sérico for menor que 30 ug/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano; 3. se o valor do alumínio for igual ou maior que 30 ug/L realizar o Teste da Desferroxamina, realizando a dosagem de alumínio sérico a cada dois meses; 4. Se a diferença entre as duas dosagens for menor que 50 ug/L, manter as determinações de alumínio a cada ano; 5. se a diferença entre as duas determinações de alumínio for maior que 50 ug/L deve ser feita a biópsia óssea seguida por tratamento por desferroxamina na dosagem de 10 mg/kg de peso por semana.
Não há necessidade de jejum
Recipiente:
– Tubo trace sem aditivo (coleta)
– Tubo transporte (envio amostra)
Coleta:
Realizar coleta utilizando material e recipiente adequados. Coletar a amostra em tubo do tipo Trace sem aditivo premium 6 mL GBO (Ref.456001) e sem ativador de coágulo. NUNCA COLETAR EM OUTRO TIPO DE TUBO (Ex. gel, ativador do coagulo). Aguardar a retração de coágulo (1h30min em banho a 37°C), realizar centrifugação das amostras a 3.200rpm por 12min , separar o soro e transferir por inversão para um tubo transporte 4 mL GBO (ref.454107)
Encaminhar a amostra sob o acondicionamento Refrigerado (2 a 8 ºC) sem contato direto com o gelo.
Critérios de rejeição:
– Amostra sem identificação;
– Amostra inadequada (hemólise ou lipemia);
– Tubo de coleta danificado;
– Amostra coagulada;
– Contaminação evidente na amostra.
Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman
Exame utilizado na monitoração de indivíduos sob risco de intoxicação, como crianças em alimentação parenteral e queimados em uso de albumina EV. Um grupo especial é o de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), inclusive os em diálise, especialmente se o alumínio no líquido de diálise estiver acima de 10 ng/mL.
Indicação: Monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco.
Interpretação clínica: Para pacientes submetidos a tratamento hemodialítico o Sub Anexo C da Portaria n° 82, de 03 de janeiro de 2000, determina que: 1. A concentração sérica de alumínio deve ser determinada a cada ano, por meio de espectrometria de absorção atômica com forno de grafite; 2. Se o valor de alumínio sérico for menor que 30 ug/L manter a determinação dos níveis séricos a cada ano; 3. se o valor do alumínio for igual ou maior que 30 ug/L realizar o Teste da Desferroxamina, realizando a dosagem de alumínio sérico a cada dois meses; 4. Se a diferença entre as duas dosagens for menor que 50 ug/L, manter as determinações de alumínio a cada ano; 5. se a diferença entre as duas determinações de alumínio for maior que 50 ug/L deve ser feita a biópsia óssea seguida por tratamento por desferroxamina na dosagem de 10 mg/kg de peso por semana.
Sugestão de leitura complementar:
Araujo SM, Ambrosoni P, Lobao RR, Caorsi H, Moysés RM, Barreto FC, et al. The renal osteodystrophy pattern in Brazil and Uruguay: an overview. Kidney Int Suppl. 2003;(85):S54-6.
Barreto FC, Araújo SMHA. Intoxicação Alumínica na DRC. J Bras Nefrol 2008; 30(Supl 2):18-22.
Inferior a 10,0 ug/L
Pacientes em hemodiálise: Até 30,0 ug/L
(Resultados acima deste valor, consultar a Porta-
ria N.82/GM em 03/01/2000 ANVISA).
Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató-
rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art.
5.5.5.1.