Código do Exame: ACR
Exame utilizado no diagnóstico da doença de von Willebrand , através da avaliação da função de interação antígeno do vWF/plaquetas.
Sinônimos: Atividade do cofator da Ristocetina; VWF:Rco; Atividade do cofator da ristocetina; Atividade do fator von willebrand
Indicação: Avaliação diagnóstica da doença de von Willebrand; diagnóstico diferencial com hemofilia A.
Interpretação clínica: Em indivíduos normais ocorre indução da aglutinação plaquetária na presença do antibiótico ristocetina. O resultado é baixo em quase todos os casos da vWD e normal na hemofilia A.
Resultados falsamente normais em indivíduos deficientes podem ocorrer após a prática de exercício físico, e na fase aguda de várias doenças inflamatórias e infecciosas, assim como em determinadas doenças crônicas.Sugestão de leitura complementar:
P.D. James, D. Lillicrap. The molecular characterization of von Willebrand disease: Good in parts. Br J Haematol. 2013; 161(2): 166-76.I Buga-Corbu, C Arion. Up to date concepts about Von Willebrand disease and the diagnose of this hemostatic disorder. J Med Life. 2014 7(3): 327-34..
Jejum não necessário.
– Anotar os medicamentos em uso;
Anotar os medicamentos em uso;
– Obter sangue por punção venosa e evitar garroteamento por mais de 01 minuto, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular. A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção NÃO traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar o teste em amostra cuja punção for difícil (punção traumática);
– Preferencialmente coleta a vácuo (agulha com calibre 19 a 22);
– Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos plásticos. O uso de material de vidro não siliconizado pode alterar falsamente os resultados. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, usando as porções anterior e posterior para outros testes;
– No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado (menor lesão, menos contaminação e evita formação de coágulos in vitro);
– Ao realizar coleta para testes da coagulação para execução remota (outro laboratório – apoio), o tubo de citrato deve ser o SEGUNDO na ordem de coleta dos tubos. Pode ser após o frasco de hemocultura ou do tubo de descarte sem aditivo, na falta destes coletar um tubo de citrato para descarte.
Obs: Não colher antes do citrato, ou utilizar como descarte tubos sem anticoagulante contendo ativadores de coágulos. É muito importante que o tubo de citrato seja coletado antes do tubo de EDTA. Se houver apenas exames de coagulação, o primeiro tubo deve ser descartado.
– A proporção sangue/anticoagulante deve ser exatamente de 9:1 (9 partes de sangue para 1 de anticoagulante – citrato 3,2% tamponado);
– Homogeneizar a amostra por inversão suave de 5 a 8 vezes (a falha na homogeneização adequada do sangue em tubos com anticoagulante precipita a formação de microcoágulos).
PROCESSAMENTO DA AMOSTRA:
– A amostra deve ser centrifugada imediatamente após coleta por 15 minutos a 3000 rpm;
– SEPARAR o plasma com cuidado para não misturá-lo com o sedimento.
– Deixando sempre uma parte da amostra para não pipetar o sedimento (plaquetas/leucócitos);
– Repetir esse processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para outro tubo de transporte (esse procedimento deve ser realizado para obtenção de um plasma pobre em plaquetas inferior a 10000/mm³);
– Volume mínimo para ser encaminhado é de 2,0 mL;
– Congelar o plasma imediatamente após a centrifugação;
– Manter a amostra congelada durante o armazenamento e transporte;
– As amostras deverão chegar ao local do destino ainda congeladas, sendo mantidas assim até o momento da análise. As amostras não podem ser recongeladas, interferindo diretamente nos fatores de coagulação, levando a resultados incorretos.
– Amostras que apresentam fibrina e ou coágulos NÃO são adequadas para o envio. Uma nova amostra será solicitada.
INTERFERENTES:
Antibióticos, anticoagulante orais, heparina, epinefrina, contraceptivos orais, estreptoquinase.
Turbidimetria
Exame utilizado no diagnóstico da doença de von Willebrand , através da avaliação da função de interação antígeno do vWF/plaquetas.
Sinônimos: Atividade do cofator da Ristocetina; VWF:Rco; Atividade do cofator da ristocetina; Atividade do fator von willebrand
Indicação: Avaliação diagnóstica da doença de von Willebrand; diagnóstico diferencial com hemofilia A.
Interpretação clínica: Em indivíduos normais ocorre indução da aglutinação plaquetária na presença do antibiótico ristocetina. O resultado é baixo em quase todos os casos da vWD e normal na hemofilia A.
Resultados falsamente normais em indivíduos deficientes podem ocorrer após a prática de exercício físico, e na fase aguda de várias doenças inflamatórias e infecciosas, assim como em determinadas doenças crônicas.
Sugestão de leitura complementar:
P.D. James, D. Lillicrap. The molecular characterization of von Willebrand disease: Good in parts. Br J Haematol. 2013; 161(2): 166-76.
I Buga-Corbu, C Arion. Up to date concepts about Von Willebrand disease and the diagnose of this hemostatic disorder. J Med Life. 2014 7(3): 327-34.
Grupo sanguíneo O: 49 a 142%
Grupo sanguíneo não O: 66 a 183%
ATENÇÃO: Alteração do valor de referência e meto-
dologia a partir de 31/03/2020.